Diz-se que a Operação Gaivota 2006 (raio de nome de código!) colocou 15 000 GNR's a assegurar a boa ordem dos exames nacionais. E nós a pensar que era por causa das agressões a professores.
Que cansaço é este que nos leva a parar um país que gosta de se ver como joga mal?
Recebi, através do blog Pimenta Negra, a enorme alegria (misturada, também, com algum asco), a notícia da descoberta do assassino de Vítor Jara. Onde ele trabalha, os seus números de telefone, a sua morada e o seu mail. Dois pensamentos: nunca é tarde para apanhar os cobardes que fizeram da morte de Vítor Jara a simbologia do terror de estado e que nos deixaram imensamente revoltados na altura. Faltará Pinochet, é certo, mas nunca se sabe... O segundo pensamento tem a ver com o descanso do verdugo atrás de uma secretária de trabalho no...Misistério do Trabalho do Chile! Sempre o Trabalho o justificar as maiores barbaridades. Lembram-se de Auschwitz e do famoso o Trabalho Liberta?
No passado dia 25 de Maio de 2006, 5ª feira, cerca de 300 pessoas, assistiram à FUNA do ano ( ver a explicação abaixo sobre o que é a FUNA).
Este ano o visado foi o assassino do cantor Victor Jara. Recorde-se que este músico chileno foi preso, torturado e assassinado no Estádio de Santiago do Chile, aquando do golpe militar de Pinochet em 1973 que instaurou uma ditadura sanguinária.
Segundo constam testemunhas presentes Victor Jara foi vítima de torturas cruéis: cortaram-lhe as mãos como vingança pelo facto do músico continuar a tocar a sua guitarra, mesmo depois de ter sido detido e preso dentro do Estádio convertido em enorme campo de detenção pelos militares golpistas.
Não contentes pelos seus actos, os torturadores de Victor Jara alvejaram-no com 44 tiros. O executor deste assassínio foi Edwin Minter Bianchi, também conhecido por «príncipe» e que na altura dos acontecimento era tenente do exército, e tinha a máxima confiança dos generais golpistas.
Durante décadas, Edwin Dimter conseguiu esconder a sua identidade, graças ao encombrimento dos seus antigos camaradas de armas.
Nenhum dos 5 mil presos, que foram encerrados no Estádio do Chile logo depois do golpe de estado militar de Pinochet de 1973, esqueceram, no entanto, esta sinistra figura que não hesitou em alvejar com 44 tiros Victor Jara, músico chileno muito popular, cujas canções se tornaran mundialmente conhecidas.
Era conhecido pela sua presunção e vanglória e não se cansava de insultar e provocar os prisioneiros.Tinha ingressado em 1979 na escola militar juntamente com Armando Fernández Larios, Augusto Pinochet Hiriart y Óscar Izurieta Ferrer. Logo depois seguiria para o Panamá com mais de 100 oficiais chilenos a fim de receber um «curso de aperfeiçoamento» na Escola das Américas, controlada pelas forças armadas dos Estados Unidos.
Em 1985 entrou para o Minstério das Obras Públicas e começou, incógnito, a fazer carreira de funcionário público sempre gozando da maior impunidade.
O assassino trabalha hoje no Ministério do Trabalho como chefe do departamento de controle das instituições de superintendência da AFP, num edifício situado na avenida Huerfanos 1273, e tem como e-mail edimte@safp.cl e os seus telefones são 7530400, e 7530401.
http://www.funachile.cl/
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