Sempre gostaria de saber o que leva um cardume esquisito, ou seja, um pargo, uma chaputa e uma sardinha, com a aleivosia de ser gente, ainda por cima importante, daquela que fala e que muge e tuge, a ter o péssimo costume de imitar os salões burgueses e a mandar postas de pescada (um peixe de cardume mas, para o caso, mais nobre!) nos comentários dos blogs. Que lhes deu? Uma chaputa deve chaputar e com alguma dignidade. Se possível deve receber dinheiro por chaputar, mas se não conseguir ninguém lhe leva a mal que cumpra a tradição de graça. A sardinha e e o pargo, enfim, não sei o que costumam fazer, possívelmente, coisas da grandiosidade de um abutre ou a da graciosidade de uma tartaruga, mas também lhes não levariam a mal se se habituassem à prosa poética no blog do Estrela da Amadora ou na secção de poesia do Jornal de Notícias!
As Rolas de Bakunine, Deriva 2006
Um livro como as Rolas de Bakunine, de Antón Riveiro Coello, foi comentado por um anarquista. Que não. Não podia ser: um livro anarquista não podia ser subsidiado pela Xunta de Galicia. Não me bastou argumentar que o livro não era anarquista. Era sobre anarquistas galegos, daqueles que deram a vida por um ideal. Que o autor não era anarquista. que eu não era anarquista. A decisão estava tomada, contudo, por ele. Iria à sua livraria de referência, roubaria os livros e mandá-los-ia para o lixo. Valeria a pena argumentar qual a simbologia de um livro deitado ao lixo?
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