Chegou a época dos consensos políticos. Há quem lhe chame isso, há quem diga que é uma forma, muito pouco maquiavélica, diga-se, mas não poderemos exigir muitas leituras à nossa classe política e muito menos a leitura de Maquiavel, de cultivar o amiguismo e a colaboração entre a classe política dirigente do PS e do PSD.
Assim, não é de estranhar que o primeiro consenso, exigido por Cavaco, seja o da Justiça. Ou melhor o da Reforma da Justiça onde os juízes serão nomeados e os advogados podem vir, também, a ser nomeados de juízes. Entendemos a mensagem... entre outras coisas os escândalos de todo o tipo, e em especial os de carácter financeiro, que povoam a classe são copiosamente escondidos e tratados em tribunais especiais... e de classe. Assim vai o regime.
Agora vem aí um consenso patrocinado pelo PR, claro está, da segurança social. Quase que me antecedo a dizer que este «acordo de regime» passará pela consituição de grupos privados. Mas devo ser eu que não estou a ver a coisa bem.
Chamem-lhe consenso. Pois!
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